Este poema da sublime poeta Florbela Espanca foi-me dedicado pelo grande amigo F.V. a quem já agradeci. Desde que me iniciei na blogosfera ele tem sido uma espécie de anjo que me acompanha, que tem a paciência de me ler, que me dedica muita ternura e carinho. Bem haja F.. Os meus prétimos são poucos mas o meu coração é grande, nele cabem sempre amigos como você. Obrigada.
À MINHA BOA AMIGA... DONA IDALDINA
Se os que me viram já cheia de graça
Olharem bem de frente para mim,
Talvez, cheios de dor, digam assim :
«Já ela é velha! Como o tempo passa! ... »
Não sei rir e cantar por mais que faça!
Ó minhas mãos talhadas em marfim,
Deixem esse fio de oiro que esvoaça!
Deixem correr a vida até ao fim!
Tenho vinte e três anos! Sou velhinha!
Tenho cabelos brancos e sou crente ...
Já murmuro orações ... falo sozinha ...
E o bando cor-de-rosa dos carinhos
Que tu me fazes, olho-os indulgente,
Como se fosse um bando de netinhos ...
(Florbela Espanca)
Com muito carinho a essa bela senhora, Dona Idaldina
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A Idaldina é uma pessoa muito especial... digna de este poema e muito mais!!!
ResponderEliminarQue bom que é puder conhece-la todos os dias!
Bjinhos grandes
Sandra Brema
A Idaldina merece este e outros poemas, é uma prova em como é boa amiga.
ResponderEliminarbeijinhos
Olá Dona Idaldina
ResponderEliminarA senhora merece muito mais. Quando alguém reparte daquilo que tem ou ama, é sinal que o receptor é merecedor.
Um beijinho para a senhora e tudo de bom.