terça-feira, 12 de maio de 2009

Amizade virtual mas muito, muito sentida

Este poema da sublime poeta Florbela Espanca foi-me dedicado pelo grande amigo F.V. a quem já agradeci. Desde que me iniciei na blogosfera ele tem sido uma espécie de anjo que me acompanha, que tem a paciência de me ler, que me dedica muita ternura e carinho. Bem haja F.. Os meus prétimos são poucos mas o meu coração é grande, nele cabem sempre amigos como você. Obrigada.

À MINHA BOA AMIGA... DONA IDALDINA


Se os que me viram já cheia de graça
Olharem bem de frente para mim,
Talvez, cheios de dor, digam assim :
«Já ela é velha! Como o tempo passa! ... »

Não sei rir e cantar por mais que faça!
Ó minhas mãos talhadas em marfim,
Deixem esse fio de oiro que esvoaça!
Deixem correr a vida até ao fim!

Tenho vinte e três anos! Sou velhinha!
Tenho cabelos brancos e sou crente ...
Já murmuro orações ... falo sozinha ...

E o bando cor-de-rosa dos carinhos
Que tu me fazes, olho-os indulgente,
Como se fosse um bando de netinhos ...


(Florbela Espanca)


Com muito carinho a essa bela senhora, Dona Idaldina

3 comentários:

  1. A Idaldina é uma pessoa muito especial... digna de este poema e muito mais!!!

    Que bom que é puder conhece-la todos os dias!

    Bjinhos grandes

    Sandra Brema

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  2. A Idaldina merece este e outros poemas, é uma prova em como é boa amiga.

    beijinhos

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  3. Olá Dona Idaldina
    A senhora merece muito mais. Quando alguém reparte daquilo que tem ou ama, é sinal que o receptor é merecedor.
    Um beijinho para a senhora e tudo de bom.

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